O relatório oficial de emprego do governo dos Estados Unidos sai daqui a dois dias, mas uma empresa privada já calculou: em dezembro, o setor privado eliminou 693 mil vagas de emprego. No ano passado, os americanos perderam mais de 2,4 milhões de empregos.
Na Alemanha, o índice de desemprego cresceu de 7,1% para 7,4% em dezembro. O total de desempregados passa de 3,1 milhões.
E as demissões continuam no mundo inteiro. A fábrica de alumínio Alcoa (Aluminium Company of America) vai dispensar 13,5 mil funcionários. Na Itália, a Fábrica Italiana de Automóveis de Turismo (Fiat) anunciou 2 mil demissões. Já a rede varejista britânica Marks & Spencer vai fechar 27 lojas e mandar embora 1,23 mil empregados.
O presidente eleito dos EUA, Barack Obama, ofereceu US$ 7 bilhões para os estados fortalecerem seus programas de seguro-desemprego.
A Intel, maior fabricante mundial de chips para computadores, teve uma queda de vendas de 23% no último trimestre do ano passado. E o grupo Time Warner vai dar baixa em títulos incobráveis, papéis podres que valiam US$ 25 bilhões.
Para estimular o crescimento, o governo da China distribuiu licenças de telefonia celular de terceira geração, que dá acesso à Internet e permite assistir televisão. Isso vai exigir obras de infra-estrutura.
A Bolsa de Tóquio teve alta de 1,7% graças às empresas eletroeletrônicas, mas Mumbai caiu 7,3% por causa de uma fraude de US$ 1,6 bilhão na Satyam Computer Services, a quarta maior exportadora de programas de computador da Índia.
Depois de vários dias de alta, as principais bolsas da Europa fecharam em baixa, com quedas de 2,8% em Londres, 1,8% em Frankfurt e 1,5% em Paris. Nos Estados Unidos, o Índice Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais ações da Bolsa de Nova York, caiu 2,7% e a bolsa Nasdaq, das empresas de alta tecnologia, perdeu 3%.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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