Para pressionar o Congresso dos Estados Unidos, o presidente Barack Obama anunciou hoje detalhes do Plano de Recuperação e Reinvestimento proposto para tirar o país da crise. Ele espera que o projeto seja aprovado até 16 de fevereiro.
Em seu programa de rádio, transmitido também via Internet, o presidente advertiu que "o potencial de toda uma geração de americanos pode ser desperdiçado", se o governo não tomar medidas urgentes e radicais para retomar o crescimento econômico.
Os objetivos centrais são gerar ou manter 3 a 4 milhões de empregos e lançar os alicerces para o futuro desenvolvimento dos EUA, com cortes de impostos de US$ 275 bilhões e investimentos de US$ 550 bilhões em energia, comunicações, transportes, saúde e educação.
Hoje, Obama destacou os seguintes pontos:
- Dobrar a geração de energias alternativas
- Construir uma rede elétrica de 5 mil km
- Dar acesso a Internet banda-larga para milhões de americanos
- Modernizar milhares de quilômetros de estradas
- Aumentar a segurança de 90 portos melhorando a rede de comunicações
- Oferecer novas opções de transporte de massa para milhões de americanos
- Economizar US$ 2 bilhões por ano tornando os prédios públicos mais eficientes energeticamente.
- Melhorar o isolamento térmico de 2,5 milhões de casas
- Informatizar todos os prontuários médicos em 5 anos
- Garantir o seguro-saúde de 8 milhões de americanos sob risco de perder a cobertura
- Modernizar 10 mil escolas
- Investir em bolsas de estudos para baratear a universidade para 7 milhões
- Dar US$ 2,5 mil em isenções de impostos para 4 milhões de universitários
- Triplicar o número de bolsas para pesquisa científica
Obama disse que os americanos poderão fiscalizar o uso do dinheiro público via Internet através do site recovery.gov
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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