A União Européia e a Rússia assinaram hoje um acordo para monitorar a passagem do gás natural russo exportado para a Europa através de um gasoduto que passa pela Ucrânia. Em 1º de janeiro, a Rússia cortou o suprimento para a Ucrânia e toda a Europa foi prejudicada.
Os países da UE importam da Rússia 25% do gás natural que consomem; 80% vão através da Ucrânia. Pelo menos 15 países foram afetados. Em pleno inverno rigoroso no Hemisfério Norte, 12 ficaram sem nenhum gás em estoque.
Para resolver o problema, serão instalados observadores para monitorar a passagem do gás. Afinal, a Rússia acusou a Ucrânia de desviar e roubar gás russo.
Na realidade, é mais um capítulo da Guerra do Gás, em que o primeiro-ministro Vladimir Putin, ainda o homem-forte do Kremlin, recorre a um nacionalismo energético para punir a ex-república soviética por se aproximar do Ocidente.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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