Em mais um passo para desmontar a herança maldita de George W. Bush, o presidente Barack Obama decretou o fim da tortura, do centro de detenção na base naval de Guantânamo, em Cuba, e das prisões clandestinas da Agência Central de Inteligência (CIA) instaladas durante o governo anterior na chamada guerra contra o terrorismo, expressão que o atual governo evita.
"Os Estados Unidos não torturam", declarou o presidente, ao assinar os decretos, sob o aplauso do vice-presidente Joe Biden e de outros assessores.
No discurso de posse, Obama lembrou que os fundadores do país enfrentam perigos muito maiores e fizeram uma Constituição e uma carta de direitos.
Cabe agora ao Departamento da Justiça decidir o destino dos 250 suspeitos de terrorismo que continuam presos no enclave americano em Cuba, uma herança da Guerra da Independência de Cuba (1898-99).
Mas o departamento ainda não tem títular. O secretário designado, Eric Holder, enfrenta resistência de republicanos no Senado pelo mesmo motivo: a tortura. Eles não querem admitir que as práticas usadas em interrogatórios durante o governo Bush eram formas de tortura.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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