Ao reescrever sua coluna no jornal oficial Granma, o ex-presidente cubano Fidel Castro falou de sua própria morte, dizendo que os dirigentes do regime comunista de Cuba não devem deixar de tomar medidas de combate à crise por causa de "minhas opiniões, meu estado de saúde e até minha morte".
O comandante da revolução está afastado de todas as suas funções desde 31 de julho de 2006, quando teve de ser operado com urgência por causa de uma hemorragia abdominal. Em 24 de fevereiro de 2008, seu irmão, Raúl Castro, que já era ministro de Defesa, foi eleito presidente e primeiro-ministro pela Assembléia Nacional.
No trecho em que comentou a posse de Barack Obama nos Estados Unidos, Fidel voltou a falar na sua morte ao escrever que talvez não tenha o privilégio de estar aqui dentro quatro anos, quando acabar o primeiro governo Obama.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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