As exportações da China caíram em dezembro pelo segundo mês seguido. Foram -2,2%, depois de uma queda de 2,8% em outubro.
Mas o saldo comercial chinês continuou positivo. Foi de US$ 39 bilhões em novembro, abaixo do recorde de US$ 40 bilhões em novembro, graças a uma queda de 2,13% nas importações.
Os economistas observam que a tendência não deve mudar em curto prazo, já que os principais parceiros comerciais da China entraram em recessão com a crise econômica global.
A expectativa da filial chinesa do banco alemão Deutsche Bank é de um crescimento máximo de 6% nas exportações da China em 2009. Com a crise, desde outubro, houve uma queda significativa nas encomendas à indústria.
Ao mesmo tempo, o mercado interno não substitui as exportações. A venda de carros na China caiu 11,6% em dezembro, mas fechou o ano com expansão de 6,7%.
O governo tenta reduzir a dependência do mercado internacional e fortalecer o mercado interno com um programa de estímulo de US$ 586 bilhões que inclui obras de infraestrutura e a reconstrução da área atingida pelo terremoto de Sichuã, em maio de 2008.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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