Israel e o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) aceitaram hoje em princípio uma proposta de trégua na Faixa de Gaza feita pelo Egito, que ficaram de examinar em detalhes. Em 12 dias de guerra, pelo menos 693 pessoas morreram e outras 3,1 mil foram feridas.
Durante três horas, no início da tarde pelo horário local, Israel suspendou o ataque, permitindo a entrada na zona de guerra de ambulâncias e 80 caminhões com ajuda humanitária, mas não de jornalistas. As equipes médicas reclamaram que foi muito pouco tempo
Com os canhões em silêncio, os moradores de Gaza, cerca de 1,5 milhão de pessoas, aproveitaram para fazer compras e enterrar os mortos. O funeral de algumas das 42 vítimas do ataque a uma escola administrada pela ONU virou um protesto contra Israel.
Do outro lado da fronteira, foguetes palestinos voltaram a atingir o Sul de Israel. O ex-primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, um dos favoritos para a eleição de 10 de fevereiro, foi obrigado a procurar um abrigo. Com o fim da trégua, Israel voltou a bombardear as cidades de Gaza e Rafah, matando pelo menos três crianças de uma mesma família no Norte.
Apesar da negociação para um cessar-fogo, o Conselho de Guerra de Israel autorizou o ministro da Defesa, general Ehud Barak, a lançar a terceira fase da ofensiva militar contra o grupo fundamentalista palestino, uma guerra urbana para caçar guerrilheiros do Hamas, seus foguetes, arsenais e bases de lançamento.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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