A mortalidade na gravidez e no parto é o indicador social que revela a maior diferença entre países ricos e países pobres. No Níger, uma de cada sete mulheres morre, enquanto na Islândia o risco de uma mãe morrer é de uma em 47,6 mil.
Esses números estarrecedores são do relatório anual do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Situação das Crianças no Mundo 2009, divulgado hoje em Joanesburgo, na África do Sul. E tem mais.
No mundo inteiro, cerca de 1,5 mil mulheres morrem por dia de problemas da gravidez ou do parto. Em um ano, são 500 mil mães ou candidatas que morrem; 95% das mortes acontecem na África e na Ásia.
Só a Índia é responsável por 22% do total. No Afeganistão, 75% dos bebês de mães que morrem no parto não chegam a completa um ano.
"É uma tragédia humana desnecessária", observou a diretora executiva do Unicef, Ann Veneman, acrescentando que o desafio da saúde materno-infantil vai além das Metas do Milênio, de reduzir à metade a mortalidade de mães e crianças até 2015.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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