Com um saldo de geração de empregos de 120 mil em novembro, 5 mil a menos do que esperava o mercado, a taxa de desemprego nos Estados Unidos caiu de 9% para 8,6%, a menor desde março de 2009, informou hoje o Departamento do Trabalho. A Bolsa de Valores de Nova York abriu em alta.
As empresas privadas geraram 140 mil postos de trabalho e os governos municipais, estaduais e federal fecharam 20 mil vagas.
Os dados dos últimos meses foram revisados para cima. Em outubro, houve um saldo positivo de 100 mil vagas, mais do que as 80 mil anunciadas anteriormente. Em setembro, o ganho foi de 210 mil, em vez dos 158 mil da estimativa inicial.
Em comparação com crises anteriores, a recuperação do mercado de trabalho é lenta. Mais de 13 milhões de americanos continuam desempregados, e o tempo para conseguir um novo emprego está num período recorde de 41 semanas, informa o jornal The New York Times.
O país se afasta da volta da recessão. Ainda não está livre dela por causa da crise das dívidas públicas da Zona do Euro, hoje a maior ameaça à economia mundial.
A taxa de desemprego aberto nos EUA, considerando todos as pessoas em idade de trabalhar, caiu de 16,6% para 15,2%, mas os analistas dão mais importância ao outro índice, que ficou em 8,6%.
Nenhum presidente se reelegeu até hoje com taxa de desemprego de 7,2% ou mais no dia da votação, que será realizada em novembro de 2012.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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