quarta-feira, 1 de junho de 2011

ONU denuncia mais 50 mortes no Iêmen

Pelo menos 50 pessoas foram mortas só na cidade de Taiz desde domingo no Iêmen, onde o ditador Ali Abdullah Saleh, no poder há 32 anos, rejeitou um acordo para deixar o cargo em 30 dias e voltou a atacar os manifestantes que lutam pela democracia no país mais pobre do mundo árabe. A denúncia é das Nações Unidas, citada pela TV americana CNN.

O clima no país é de guerra civil. Hoje, no quarto dia de violentos conflitos entre oposicionistas e partidários do regime, pelo menos oito pessoas morreram e centenas saíram feridas. Na capital, Saná, líderes tribais que exigem a saída de Saleh enfrentam forças leais ao governo.

Em Taiz, mais de cem manifestantes foram presos. Desde domingo, pelo menos 70 barracas de acampamentos de manifestantes foram incendiadas pela polícia.

"Esses atos de violência repreensíveis e ataques indiscriminados das forças de segurança contra civis desarmados têm de parar imediatamente", declarou a alta comissária para direitos humanos da ONU, Navi Pillai. "Apelo a todas as partes para que parem de usar e força, e lembro o governo que ele é responsável por garantir a proteção dos direitos individuais dos cidadãos".


A situação se agravou ao longo do dia.

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