Um possível calote, ainda que parcial, e o rebaixamento da nota de crédito da dívida soberana dos Estados Unidos aumentariam significativamente a conta de juros que o país teria de pagar para financiar um déficit orçamentário que passa de US$ 1 trilhão por ano.
A questão está sendo discutida por causa do impasse entre a Casa Branca e a Câmara, dominada pela oposição republicana, para aumentar o teto do endividamento público dos EUA. Sem acordo entre Executivo e Legislativo, o Tesouro não pode emitir títulos da dívida pública além do limite atual, de US$ 14,3 trilhões.
Isso pode afetar os pagamentos da dívida no ínício da agosto. Se houver um calote, ainda que parcial, as agências de classificação de risco ameaçam rebaixar a nota da dívida soberana dos EUA. O país teria de pagar juros mais altos para refinanciar essa dívida. A conta aumentaria em alguns bilhões de dólares.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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