Entre os presos, há um major paquistanês que copiou os números das placas dos carros que chegavam até a mansão de Ben Laden e entregou-os aos americanos.
O problema acontece no momento em que os EUA contam com a ajuda do Paquistão para pacificar o vizinho Afeganistão para permitir a retirada de uma força internacional de 130 mil soldados.
Na semana passada, ao depor na Comissão de Inteligência do Senado, o subdiretor da CIA, Michael Morell, deu nota 3 para a cooperação paquistanesa no combate ao terrorismo.
Desde a morte de Ben Laden, o Exército paquistanês tenta se descolar das operações de inteligência e contraterrorismo dos EUA no país.
Quando um agente contratado temporariamente pela CIA matou dois paquistaneses num conflito em Lahore, os americanos reclamaram que o serviço secreto do Paquistão não queria mais fazer operações de vigilância para os EUA, que tinham de usar seus próprios homens.
O presidente da Comissão de Inteligência da Câmara, deputado Mike Rogers, afirmou ontem estar convencido de que os militares e os serviços secretos do Paquistão ajudaram a acobertar Ben Laden nos últimos anos de sua vida.
É verdade que interessa ao Paquistão manter um clima tenso, especialmente no Afeganistão, para manter a atenção dos EUA e ganhar bilhões de dólares com isso. Mas a relação bilateral vive um de seus piores momentos.
É verdade que interessa ao Paquistão manter um clima tenso, especialmente no Afeganistão, para manter a atenção dos EUA e ganhar bilhões de dólares com isso. Mas a relação bilateral vive um de seus piores momentos.
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