“Não é apenas uma absolvição para mim”, festejou Wilders. “Felizmente, temos permissão para discutir o Islã em público”.
Em uma de suas frases mais incendiárias, o líder do Partido do Povo comparou o livro sagrado do islamismo à obra de Adolf Hitler para promover o nazismo: “O cerne do problema é o fascismo do Islã, essa ideologia doente de Alá e Maomé que está expressa no Mein Kampf muçulmano, o Corão.”
Para o professor Andrew Krouwel, da Universidade Livre de Amsterdã, há dez anos Wilders poderia ter sido condenado, mas hoje suas ideias são toleradas pela sociedade holandesa.
Já o professor Leo Lucassen, da Universidade de Leiden, entende que o veredito vai estimular a xenophobia na Holanda.
O governo direitista holandês está tomando medidas para proibir trajes que cubram o rosto, a exemplo da França, e deve endurecer as regras para imigração.
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