Em pronunciamento na Casa Branca, o presidente Barack Obama está explicando neste momento a decisão de retirar 33 mil soldados dos Estados Unidos do Afeganistão até setembro do próximo ano. Cinco mil deve sair em semanas e outros 5 mil até o fim do ano.
Obama lembrou que, ao assumir o cargo, havia um ressurgimento da milícia fundamentalista dos Talebã. Por isso, ele ordenou o aumento do número de soldados americanos naquela guerra para cerca de 100 mil. Agora, anuncia a retirada de um terço do total.
Os objetivos eram conter a expansão dos Talebã, concentrar fogo no combate à rede terrorista Al Caeda e treinaras forças de segurança afegãs para assumirem o controle do país quando todas as forças internacionais se retiraram.
Com a morte de Ossama ben Laden, no último dia 2 de maio, aumentou a pressão interna nos EUA para retirar os soldados. Finalmente, os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 estariam vingados. Mas o general David Petraeus, chefe do Comando Central dos EUA, queria retirar apenas 5 mil soldados até o fim de 2012, e não 33 mil.
Ganhou o vice-presidente Joe Biden, famoso pelas bobagens que diz. No passado, chegou a propor a divisão do Iraque entre xiitas, sunitas e curdos.
"É hora de construir a nação aqui", afirmou o presidente. "Os EUA provaram que são um país capaz de atingir seus objetivos."
A Guerra do Afeganistão é a mais longa da História dos EUA. Custa certa de US$ 10 bilhões por mês.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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