Cerca de um bilhão de pessoas vivem em áreas de risco que tendem a se tornar ainda mais perigosas com o aquecimento global, adverte um estudo do Banco Mundial divulgado ontem em São Paulo durante a Conferência de Cúpula das Grandes Cidades sobre o Clima (C40).
Na megalópole seguidamente alagada por chuvas fortes, o presidente do banco, Robert Zoellick, que fala hoje no evento, lembrou que "para gente demais que vive em cidades, inundações e avalanches frequentes são um fato da vida. O aquecimento global vai agravar esta situação".
O documento Mudança do Clima, Risco de Desastre e Pobreza Urbana alerta que a ameaça é muito maior em favelas sem infraestrutura e serviços, com habitação inseguras, populações mal nutridas e condições de saúde precárias.
Para a principal autora do relatório, Judy Baker, “os pobres vão sofrer primeiro e mais os impactos da mudança do clima. Não temos tempo a perder na preparação destas comunidades para o futuro”.
Por isso, acrescenta Zoellick, "precisamos colocar as cidades na linha de frente da luta para se adaptar à mudança climática e reduzir o risco de desastres naturais".
Um comentário:
Em relação ao título do post, não seria "vive"?
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