As transações entre economias em desenvolvimento passaram de 7% para 19% do comércio internacional, disse ele no seminário A agenda econômica internacional do Brasil - desafios para os próximos anos, realizado no Rio de Janeiro para comemorar o quinto aniversário do Cindes (Centro de Estudos de Integração e Desenvolvimento).
Esses países devem crescer mais nos próximos anos, e não apenas porque estão num estágio mais atrasado, observa Avanthay: "As dívidas públicas dos países em desenvolvimento estão estáveis, em menos de 40% do PIB, enquanto nos países ricos cresce para mais de 100%" de toda a riqueza que o país produz num ano.
"Há uma nova geografia do desenvolvimento", observou, com a ressalva de que "o investimento estrangeiro direto ainda vai para um número limitado de países."
Em suas pesquisas, ele não conseguiu chegar a uma conclusão definitiva sobre a relação entre desvalorização da moeda e aumento do investimento externo, sugerindo que há outros fatores importantes que pesam na competitividade de um país.
Outra questão é se a formação de blocos regionais é uma ajuda ou empecilho ao comércio internacional. O economista da OCDE acredita que eles são úteis ao impor uma disciplina que melhore o ambiente econômico doméstico, leve ao desenvolvimento de estratégias regionais conjuntas e aumente o poder de barganha em negociações internacionais.
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