De 8 a 15 de agosto de 2008, no auge da ofensiva militar russa contra a ex-república soviética da Geórgia, as reservas em ouro e moedas fortes do Banco Central da Rússia caíram em US$ 16,4 bilhões, de US$ 597,5 bilhões para US$ 581,1 bilhões. O próprio ministro das Finanças, Alexei Kudrin, admitiu uma fuga recorde de capital, estimada em US$ 6 bilhões só em 8 de agosto.
As reservas russas, acumuladas na última década graças ao aumento no preço do petróleo, são as terceiras maiores do mundo, depois da China e do Japão.
O país não corre o menor risco de sofrer um colapso de sua economia, como aconteceu há 10 anos, em agosto de 1998. Mas a queda indica uma desconfiança dos investidores. Talvez eles estejam temendo o impacto econômico do desafio da Rússia aos Estados Unidos e à Europa.
Se o novo presidente Dimitri Medvedev pretendia liberalizar a economia da Rússia, adiou seus planos.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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