A quatro dias da abertura da Olimpíada de Beijim, dois homens jogaram granadas contra a polícia da China em Kachgar, na região autônoma de Xinjiang, no Oeste do país, onde extremistas muçulmanos lutam pela independência do Turquestão Oriental.
O governo chinês e o Comitê Olímpico Internacional (COI) reafirmaram que a segurança dos Jogos está garantida, mas o atentado terrorista, ainda que realizado a 4 mil quilômetros de Beijim, mostrou que a China, apesar do seu regime ditatorial, não está imune ao terrorismo.
Dissidentes e grupos de defesa dos direitos humanos alegaram que a ameaça terrorista foi usada pelo governo para aumentar a repressão na preparação do país para a Olimpíada. Agora, a ameaça parece real.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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