Quase a metade, 48% das espécies e subespécies de primatas, a ordem a que pertencem os macacos e os seres humanos, estão ameaçados de extinção, revela um estudo da União Internacional para a Preservação da Natureza (IUCN). As principais causas são a caça e a destruição das florestas.
"Temos dados consistentes para mostrar que a situação é muito mais grave do que se imaginava", afirmou o professor Russell Mittermeier, especialista da IUCN.
Há cinco anos, usando critérios diferentes, os cientistas estimaram que 39% dos primatas estariam com a sobrevivência ameaçada.
A ameaça vem principalmente da destruição ao ambiente natural dos primatas, com as queimadas e o o desmatamento das florestas tropicais, e também da caça para comer sua carne. Algumas espécies estariam sendo "literalmente devoradas rumo à extinção", alerta a IUCN.
Em algumas regiões da África, observou Mittermeier, "a carne de gorilas, chimpanzé e outros macacos vale mais do que carne de gado, aves ou pescado".
O desmatamento abre caminho para os caçadores. Assim, as duas ameaças se reforçam.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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Um comentário:
Nelson, sou professora doutora da UERJ, e acompanho a destruição das jaqueiras na mata da floresta da Tijuca, acarretando a fome generalizada entre os animais silvestres( macacos em geral, pássaros e outros)porque a jaca é a maior fonte de alimento deles.
Procuro ajuda, eu e mais algumas pessoas, para denunciar ao mundo este projeto desembestado do IBAMA.
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