Os Estados Unidos, as Nações Unidas e o Tribunal Penal Internacional (TPI) pressionam Israel a não realizar uma invasão terrestre a Rafá, uma cidade cuja população aumentou cinco vezes desde o início da guerra com a fuga de civis palestinos de outras regiões da Faixa de Gaza. Dezenas de milhares de vidas inocentes estão sob ameaça.
O presidente Joe Biden cobrou medidas de proteção da população civil. Quer uma trégua de um mês e meio, inclusive para evitar a ofensiva contra Rafá, mas a delegação israelense deixou as negociações no Cairo. Israel cogita instalar cidades de lona, de barracas, ao longo da costa do Mar Mediterrâneo.
Além do risco de nova tragécia em grande escala, a ONU alerta que Rafá é a principal entrada de ajuda humanitária para os civis de Gaza. E avisa que não vai participar de nenhuma manobra de evacuação ou remoção forçada da população
Já o Tribunal Penal Internacional "manifesta preocupação" e está atento a possíveis crimes de guerra. Adverte que "todas as guerras têm regras e as leis que não podem ser interpretadas de modo a se tornarem vazias ou sem sentido."
Ontem, falei o impacto das políticas do governo Donald Trump (2017-21) sobre a instabilidade no Oriente Médio e a atual guerra. Hoje, comentou a ameaça de abandonar os aliados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
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