sábado, 3 de fevereiro de 2024

EUA atacam 85 alvos de milícias xiitas no Iraque e na Síria

 Em resposta à morte de três soldados norte-americanos num ataque a uma base militar na Jordânia no domingo passado, os Estados Unidos bombardearam 85 alvos de 7 locais diferentes ligados à da Guarda Revolucionária Iraniana e a milícias armadas, treinadas e financiadas pelo Irã no Iraque e na Síria com 125 bombas inteligentes, de maior precisão.

O ataque foi realizado por aviões bombardeiros B-1 que saíram dos EUA e voaram diretamente até seus alvos, a 10 mil quilômetros de distância, sendo reabastecidos no ar para mostrar que o país pode bombardear onde qualquer ponto da terra.

Pelo menos 18 milicianos de grupos apoiados pelo Irã morreram na Síria, informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos. No Iraque, pelo menos 16 pessoas foram mortas.

O Iraque foi avisado com antecedência. Fez um protesto formal, mas dificilmente vai expulsar as forças dos EUA, que voltaram ao país para combater o grupo terrorista Estado Islâmico.

Em Teerã, o presidente Ebrahim Raïsi reafirmou que o Irã não quer a guerra, mas dará uma "resposta forte" a qualquer agressão. Isso indica que deve haver novos ataques a forças norte-americanas, talvez dentro de algum tempo. É provável que haja novos ataques e contra-ataques num futuro próximo.

Para dissuadir novas ações inimigas, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca advertiu que é só o começo.

Na guerra contra o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), o grupo terrorista responsável pelo ataque de 7 de outubro, o Exército de Israel avançou rumo a Rafá, no extremo sul da Faixa de Gaza, para onde fugiu grande parte da população civil palestina.

O total de palestinos mortos na guerra em Gaza subiu para 27.238. Outros 66.452 foram feridos. No ataque terrorista de 7 de outubro a Israel, 1.139 israelenses e estrangeiros foram mortos e cerca de 250 sequestrados. Numa trégua no fim de novembro, 110 reféns foram soltos em troca de 240 presos palestinos.

As negociações para uma trégua e troca de reféns israelenses por presos palestinos foram suspensas por alguns dias para o Hamas consultar o que chama de "forças da resistência". O grupo terrorista exige a libertação de 100 a 150 presos para cada refém israelense e um cessar-fogo definitivo, com o fim da guerra.

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