quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

EUA pedem a tribunal da ONU que não condene ocupação israelense

Em depoimento na Corte Internacional de Justiça das Nações Unidas, os Estados Unidos pediram ao tribunal de Haia, na Holanda, que leve em conta as preocupações de segurança e não condene Israel pela ocupação de territórios palestinos. A decisão do tribunal sai em meses e não será de cumprimento obrigatório.

A maioria dos israelenses não acredita na "vitória total" contra o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) prometida pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Não espera a eliminação do grupo terrorista.

Uma escalada na guerra em Gaza pode elevar o número de mortos daqui a seis meses para 85, preveem epidemiologistas da Universidade Johns Hopkins, dos EUA, e da London School of Hygiene and Tropical Medicine, do Reino Unido.

A violência sexual no ataque terrorista de 7 de outubro a Israel foi sistemática e amplamente disseminada. Não foram atos isolados ou casos esporádicos, foi parte da estratégia da operação, concluiu um relatório de entidades israelenses que lutam contra a violência contra as mulheres.

Em sua primeira visita ao Brasil, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, discordou da comparação do presidente Lula entre a guerra na Faixa de Gaza e o Holocausto e disse que os EUA não veem um genocídio em Gaza.

Ao abrir a reunião de ministros das relações exteriores do Grupo dos 20, no Rio de Janeiro, o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, criticou o uso da força e de sanções unilaterais para resolver conflitos internacionais e a "paralisia inaceitável" do Conselho de Segurança da ONU.

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