Num raro sucesso no resgate de reféns, Israel anunciou a libertação de dois argentinos na cidade de Rafá. A operação envolveu o serviço secreto interno (Shin Bet), o Exército e forças especiais depois de ondas de bombardeio da Força Aérea ao Batalhão Shabura do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas).
Até agora, só três reféns foram soltos em operações militares. Durante uma trégua de uma semana no fim de novembro, 110 reféns foram trocados por 240 prisioneiros palestinos.
Para fazer pressão por uma trégua, as Brigadas al-Qassam, braço armado do Hamas, alertaram para riscos para a vida dos reféns, dos bombardeios à falta de medicamentos. Israel, por sua vez, intensifica os ataques a Rafá, a cidade mais ao sul da Faixa de Gaza, para onde fugiram mais de um milhão de pessoas.
Durante conversa telefônica de 45 minutos, o presidente Joe Biden pressionou o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a fazer um plano para proteger civis na invasão de Rafá e a chegar a um acordo para uma trégua que permita troca reféns por presos.
Diante da impopularidade de Netanyahu, o general Benny Gantz, ex-comandante militar e ex-vice-primeiro-ministro é o favorito para ser o próximo chefe de governo de Israel.
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