terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

Israel matou 67 palestinos para resgatar dois reféns

 A operação de forças especiais, atentes secretos e soldados do Exército de Israel que libertou dois reféns na cidade de Rafá com forte cobertura da Força Aérea matou 67 palestinos, noticiou o jornal liberal israelense Haaretz.

Desde o início da guerra, com o ataque terrorista liderado pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), que matou 1.139 israelenses e estrangeiros em Israel, pelo menos 28.430 palestinos foram mortos na Faixa de Gaza.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu ordenou uma operação terrestre para eliminar quatro batalhões do Hamas em Rafá, onde há mais de um milhão de palestinos, no que pode ser uma nova tragédia humanitária.

Depois da crítica do presidente Joe Biden na semana passada de que Israel foi “além do limite”, o supercomissário de exterior da União Europeia, Josep Borrell, comentou que “a comunidade internacional entende que está morrendo gente demais” e que “talvez seja a hora de pensar sobre o fornecimento de armas”. Biden falou em condicionar a ajuda militar a Israel a um relatório sobre o respeito ao direito internacional.

A milícia extremista xiita libanesa Hesbolá (Partido de Deus) anunciou a morte de cinco membros do grupo num bombardeio de Israel ao Sul do Líbano. Israel e o Hesbolá trocam fogo de artilharia, mísseis, drones e bombas desde 8 de outubro, mas evitam uma guerra aberta. Israel intensificou os ataques para pressionar o Hesbolá a sair da sua fronteira norte.

O Reino Unido impões sanções a quatro colonos israelenses acusados de violência contra palestinos na Cisjordânia. Pelo menos 390 palestinos foram mortos na Cisjordânia durante esta guerra.

Se o presidente Joe Biden pede contenção a Israel e a criação de um Estado palestino, seu provável adversário na eleição de 5 de novembro, o ex-presidente Donald Trump, um aliado incondicional de Israel que acusa Biden de fraqueza e rendição, se apresenta como o líder forte capaz de garantir a paz e a segurança. Mas a política externa de Trump tem responsabilidade pela atual guerra no Oriente Médio.

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