Cinco explosões ouvidas nesta noite perto do aeroporto internacional de Damasco, a capital da Síria, seguidas de um incêndio, foram atribuídas a um bombardeio de Israel, noticiou o jornal liberal israelense Haaretz citando fontes árabes.
Eram 3h25 da madrugada (21h25 em Brasília) quando o ataque começou. Os alvos foram depósitos de armas e munições usados por milícias apoiadas pelo Irã para lutar ao lado da ditadura de Bachar Assad na guerra civil síria, especialmente do grupo fundamentalista xiita libanês Hesbolá (Partido de Deus).
Israel tenta evitar de todas as formas que as armas colocadas à disposição do Hesbolá sejam desviadas para futuros conflitos com o Estado judaico. A área bombardeada tem hangares, depósitos e fábricas.
Depois da intervenção militar da Rússia no conflito sírio, a partir de 30 de setembro de 2017, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, foi a Moscou negociar com o presidente Vladimir Putin uma licença para continuar atacando carregamentos de armas capazes de ameaçar Israel.
Putin gostou de ser tratado como grande potência no Oriente Médio e concordou em aceitar o jogo do maior aliado dos Estados Unidos na região.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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