Depois de encontrar uma carta com exigências, a polícia da Alemanha começou a tratar como ato terrorista a explosão de três bombas perto do ônibus que levava o time do Borussia para um jogo contra o Mônaco, da França, pela Liga dos Campeões da Europa na cidade alemã de Dortmund. Antes, o caso estava sendo tratado como "tentativa de assassinato".
As bombas estavam escondidas perto do hotel onde estava a equipe do Borussia e foram detonadas no momento da passagem do ônibus, às 19h15 de ontem pela horal local (14h15 em Brasília). Um jogador espanhol, Marc Batra, de 26 anos, foi ferido pelos estilhaços do vidro e operado ontem à noite. A partida foi adiada para hoje.
Na carta, o terrorista exigia a retirada da Força Aérea da Alemanha da coalizão de 68 países liderada pelos Estados Unidos para combater na Síria a organização terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante, apoiada pelos suspeitos, e o fechamento da base aérea dos Estados Unidos em Ramstein, na Alemanha.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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Um comentário:
Bomba que não mata ninguém, carta ao invés das declarações de autoria e exigências específicas... parece mais alguem que não quer servi nas forças alemãs.
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