Nos últimos meses, a
Comissão de Relações Exteriores do parlamento, presidida pelo ex-ministro
linha-dura Shaul Mofaz, ouviu uma grande quantidade de depoimentos sobre o
significado da declaração palestina, inclusive do primeiro-ministro, do
ministro da Defesa, do comandante das Forças de Defesa de Israel, e dos
comandantes dos serviços secretos militar, do Mossad e do Shin Bet.
A conclusão básica, noticia
hoje o jornal liberal Haaretz,
é que o reconhecimento internacional da independência da Palestina vai apoiar a
luta pelos direitos nacionais do povo palestino e reduzir a margem de manobra
de Israel, criando um problema de longo prazo para o país.
O maior risco é de uma
deterioração do conflito árabe-israelense com uma escalada em todo o Oriente
Médio, adverte o relatório, assinado apenas por Mofaz, porque Netanyahu
pressionou os outros membros da comissão.
Se o governo conservador tivesse
aceitado a proposta dos Estados Unidos para reiniciar negociações diretas com
os palestinos para chegar a um acordo de paz definitivo, observa o relatório, poderia
ter neutralizado a iniciativa palestina.
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