quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Jackie Kennedy não gostava de Martin Luther King

NOVA YORK - A mais famosa e charmosa das primeiras damas dos Estados Unidos, Jacqueline Kennedy, não gostava do líder do movimento negro Martin Luther King Jr., o presidente francês Charles de Gaulle e do vice-presidente Lyndon Johnson, que sucedeu John Kennedy depois da morte deste, informa a televisão pública britânica BBC.

Em uma série de entrevistas gravadas meses depois do assassinato de JFK com o compromisso de só serem divulgadas depois da sua morte, Jackie Kennedy disse que Luther King era "um homem horrível" e revelou algumas críticas do marido a líderes mundiais e ao próprio Johnson.

As oito horas de entrevistas feitas por Arthur Schlesinger, um historiador especializado em presidentes dos  EUA, foram transformadas no livro Jacqueline Kennedy: Conversas Históricas sobre a Vida com John Kennedy, lançado ontem.

“Jack [apelido de JFK] me disse algumas vezes. ‘Você pode imaginar o que aconteria com o país se Lyndon fosse presidente?’”, conta a ex-primeira dama.

Ela não gostava de Luther King porque Robert Kennedy, o irmão de JFK assassinado durante a campanha eleitoral de 1968, lhe disse que o reverendo está bêbado no enterro de seu marido.

Na sua opinião, De Gaulle era um “ególatra”. A então futura primeira-ministra da Índia Indira Gandhi, “amarga, uma mulher horrível”.

Depois da morte de JFK, em telefonema revelado anos atrás, o presidente Johnson combina com Luther King que os dois farão uma campanha para aprovar a legislação de direitos civis como uma homenagem ao presidente morto.

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