Em uma série de entrevistas
gravadas meses depois do assassinato de JFK com o compromisso de só serem
divulgadas depois da sua morte, Jackie Kennedy disse que Luther King era
"um homem horrível" e revelou algumas críticas do marido a líderes
mundiais e ao próprio Johnson.
As oito horas de
entrevistas feitas por Arthur Schlesinger, um historiador especializado em
presidentes dos EUA, foram transformadas no livro Jacqueline Kennedy: Conversas Históricas sobre a Vida com John Kennedy,
lançado ontem.
“Jack [apelido de JFK] me
disse algumas vezes. ‘Você pode imaginar o que aconteria com o país se Lyndon
fosse presidente?’”, conta a ex-primeira dama.
Ela não gostava de Luther
King porque Robert Kennedy, o irmão de JFK assassinado durante a campanha
eleitoral de 1968, lhe disse que o reverendo está bêbado no enterro de seu
marido.
Na sua opinião, De Gaulle
era um “ególatra”. A então futura primeira-ministra da Índia Indira Gandhi, “amarga,
uma mulher horrível”.
Depois da morte de JFK, em
telefonema revelado anos atrás, o presidente Johnson combina com Luther King
que os dois farão uma campanha para aprovar a legislação de direitos civis como
uma homenagem ao presidente morto.
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