NOVA YORK - Para acalmar o mercado, os cinco maiores bancos centrais do mundo ofereceram dólares para evitar uma crise de falta da moeda americana no sistema financeiro da Europa. As bolsas de valores subiram, mas o impacto da medida é apenas temporário. Reduz o nervosismo, mas não resolve os problemas de fundo.
Com a crise das dívidas públicas dos chamados PIIGS (Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha) e o forte golpe que eventuais calotes dariam nos bancos do continente, as instituições privadas dos Estados Unidos reduziram os empréstimos. Havia um risco de escassez de dólares, como aconteceu depois da falência do banco de investimento Lehman Brothers, há três anos.
A medida mostra a determinação da Reserva Federal dos Estados Unidos, do Banco Central da Europa, do Banco da Inglaterra, do Banco Nacional da Suíça e do Banco do Japão de tomar medidas conjuntas para evitar um novo colapso do setor financeiro.
"Eles estão se reunindo e agindo em conjunto", observou a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde. "Para mim, está é a mensagem mais importante."
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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