BOSTON, EUA - Em pronunciamento agora há pouco no jardim de rosas da Casa Branca, o presidente Barack Obama apresentou detalhes de sua proposta para reduzir o déficit público federal dos Estados Unidos em US$ 3 trilhões nos próximos dez anos. A metade viria de cortes de gastos governamentais e o resto de aumentos de impostos para quem ganha mais de US$ 1 milhão por ano.
O governo Obama estima que isso aumentaria a arrecadação em US$ 1,5 trilhão, mas a oposição republicana, que tem maioria na Câmara dos Representantes, promete rejeitar o plano. Na semana passada, o presidente da Câmara, o deputado John Boehner, afirmou que "aumentos de impostos destroem empregos".
A pouco mais de um ano e um mês das eleições presidencial e parlamentares, Obama tenta caracterizar a oposição republicana como o partido dos ricos, das grandes empresas e dos interesses especiais, e resiste a cortes nos programas de saúde pública.
"Não vou aceitar nenhum acordo que fira as pessoas mais vulneráveis", desafiou o presidente dos EUA, ameaçando vetar cortes nos programas Medicare, para idosos, e Medicaid, para os pobres, se nào houver aumentos de impostos para milionários e bilionários.
Os republicanos o acusam de fomentar a "luta de classes".
Semanas atrás, o bilionário Warren Buffet criticou o atual regime de impostos, alegando que paga numa alíquota de 17%, enquanto sua secretária paga 41%.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário