A França está preocupada com a saúde financeira dos seus
bancos, que reagiram nos últimos dias, com a expectativa de aumento do Fundo
Europeu de Estabilização Financeira, que hoje tem dotação de 440 bilhões de
euros. Alguns economistas estimam que precise de 2 trilhões de euros.
Com as medidas aprovadas
ontem pelo Parlamento, em Atenas, a Grécia deve receber mais uma parcela do
plano acertado em maio de 2010 com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional,
num total de 110 bilhões de euros.
Essa quantia não foi
suficiente. A Grécia já negocia novo empréstimo de emergência. Neste momento,
pela inviabilidade política de fazer suas populações sustentarem um fundo trilionário,
a Alemanha e a Holanda já aceitam um calote grego como inevitável.
É melhor então negociar uma
moratória ordenada, forçando bancos, outras empresas financeiras e investidores
a arcar com seus prejuízos, para que a Eurozona consiga superar a crise das dívidas
públicas, hoje a maior ameaça à economia mundial.
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