O déficit comercial dos Estados Unidos caiu 13,1% em julho para US$ 44,8 bilhões, na maior baixa desde fevereiro de 2009, no auge da Grande Recessão.
As exportações subiram 3,6%, ajudadas pelo dólar barato, para um recorde de US$ 178 bilhões. Também foram recordes as vendas ao exterior de bens, de serviços, de bens de capital e de automóveis.
Já as importações diminuíram 0,2% para US$ 222,8 bilhões. As compras da China subiram 2,1% para US$ 35,1 bilhões, deixando o saldo negativo para os americanos no comércio bilateral em US$ 27 bilhões.
Se a queda no déficit é considerada um fator positivo, o número de novos pedidos de seguro-desemprego aumentou em 2 mil na semana passada para um total de 414 mil.
Hoje, o presidente da Reserva Federal (Fed), o banco central dos EUA, Ben Bernanke, admitiu que a recessão de 2008-9 foi maior do que se imaginava e prometeu tomar as medidas necessários para a maior economia do mundo voltar a crescer, mas não anunciou nada específico.
Daqui a pouco, o presidente Barack Obama lança um plano de geração de empregos no valor de US$ 450 bilhões em cortes de impostos e investimentos, mas dificilmente terá o apoio da oposição republicana para qualquer proposta de aumento nos gastos públicos, por causa do elevado endividamento do país.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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