A França anunciou ter encontrado ontem uma "grande parte" dos destroços do Airbus A330 da companhia aérea Air France, que caiu em 31 de maio de 2009 no Oceano Atlântico, quando fazia o voo AF447 (Rio-Paris), matando todas as 228 pessoas a bordo.
O resgate de restos mortais deve começar em um mês. Será a quarta fase de buscas. Os investigadores esperam que sejam localizadas as caixas-pretas do Airbus para descobrir as causas do acidente.
Estavam a bordo 228 passageiros e tripulantes de 32 nacionalidades, sendo 72 franceses e 59 brasileiros.
Até agora, acredita-se que o problema tenha ocorrido com as sondas Pitot, que medem a velocidade do avião. Sem dados confiáveis, a tripulação não teria conseguido controlar o aparelho ao atravessar uma tempestade na zona de convergência intertropical.
As partes reencontradas neste fim de semana numa "área relativamente concentrada", na descrição dos investigadores, indicam que o avião estava intacto até se chocar com o oceano.
Os gastos realizados até agora nas operações de busca foram de 21,6 milhões de euros. Esta nova fase vai custar mais 5 a 6 milhões de euros.
No mês passado, a Justiça da França denunciou tanto a Air France quanto a Airbus por "homicídio culposo", sem a intenção de matar, pelas mortes no desastre.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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