A meta prometida era de um déficit de 9,4%. A Comissão Europeia esperava 9,6%.
Neste ano, o governo grego promete reduzir o déficit público para 7,4%, um pouco mais do que a meta anterior, de 7,6%. A explicação oficial é que “uma recessão maior do que antecipada afetou a arrecadação de impostos e as contribuições para a previdência social”.
Diante do descumprimento das metas, é cada vez maior o temor do mercado de que a Grécia será obrigada a renegociar sua dívida, de 340 bilhões de euros, cerca de US$ 495 bilhões, equivalente no fim do ano passado a 142,8% do PIB, a maior da Europa percentualmente.
“Qualquer reestruturação da dívida”, adverte José Manuel González, membro do comitê executivo do Banco Central da Europa, “será uma ruptura nas obrigações legais capaz de ter um impacto sistêmico mais negativa do que o colapso do banco Lehman Brothers.”
A falência do Lehman Brothers deflagrou a pior crise econômica mundial desde a Grande Depressão (1929-39).
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