A agência de classificação de risco Standard and Poor's colocou hoje a dívida pública dos Estados Unidos em perspectiva negativa, citando como problemas o elevado endividamento e o déficit orçamentário.
Como os EUA nunca deram calote, a dívida americana tem a classificação de risco mais elevada, AAA, o que significa menor risco.
O impacto do anúncio foi forte. As bolsas de valores caíram no mundo inteiro e a onça do ouro chegou a quase US$ 1,5 mil.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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2 comentários:
Dois comentários rápidos, Nelson:
1) Não acha que as agências de classificação de risco deveriam agir ou não, ou seja, nada de anunciar tendência. Ou rebaixa ou não rebaixa! Para que mexer com os nervos do mercado?
2) Sobre o preço da onça do ouro, sentir-me-ia mais bem informado se me informasse quanto ela valia. Poderia ter subido apenas um dólar ou então 500 dólares. É importante contextualizar informações comparativas, ainda mais em um veículo sem limitação de espaço.
Obrigado pela leitura e as observações. Uma das discussões geradas pela crise foi a regulamentação das agências de classificação de risco. No caso, é um alerta ao governo dos EUA.
Quanto ao preço do ouro, vem subindo consistentemente, diante da falta de alternativas para os investidores, desde a Grande Recessão. Com a desvalorização do dólar, a moeda americana deixou de ser refúgio.
O ouro fechou em US$ 1.496, com alta de US$ 10,40.
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