Os preços das casas estão em alta na África do Sul, na Austrália, no Brasil, no Canadá, na China, em Cingapura, em Israel e na Suécia. Estão em queda na Alemanha, na Espanha, na França, nos Estados Unidos, na Irlanda, na Itália e no Reino Unido.
É a economia mundial em duas velocidades, observa o jornal americano The Wall St. Journal, uma situação que se consolida no mundo pós-recessão. Ou, como diz Philip Suttle, do Instituto de Finanças Internacionais, "o mundo a 2 e 6: nas economias maduras, o crescimento e a inflação estão em 2%, enquanto nas economias emergentes ambas estão em torno de 6%".
Mas há outras divisões. Alguns países passaram por crises bancárias; outros, não.
"Em outros países onde o sistema financeiro não foi seriamente abalado pela crise mundial, os preços das casas subiram rapidamente", observa o presidente do Banco de Israel, Stanley Fischer.
"Quando as taxas de juros foram cortadas drasticamente para tentar evitar a recessão", acrescentou, "os juros da casa própria caíram rapidamente. As pessoas reagiram comprando casas e os preços dos imóveis subiram."
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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