O advogado Liu Xiaoyuan, ligado ao artista plástico preso Ai Weiwei, está desaparecido desde quinta-feira à noite, denunciaram amigos que tentaram entrar em contato com ele. Seu telefone está desconectado.
Às 20 h de sexta-feira pelo horário de Beijim, Liu divulgou mensagem na Internet dizendo estar sendo "seguido por pessoas não identificadas", revelou o jornal inglês The Guardian.
Um jornal de Hong Kong controlado pelo governo central chinês noticiou que Ai teria "confessado seus crimes", que incluiriam sonegação de impostos, bigamia e divulgação de pornografia na Internet.
"Depois que as autoridades de segurança pública acumularam sólidos indícios testemunhais, documentais e circunstanciais", afirma a reportagem, "Ai Weiwei passou a ter uma atitude positiva em relação ao inquérito, começou a cooperar e a confessar seus crimes".
Durante a visita à China, a presidente Dilma Rousseff não deu uma palavra sobre o desrespeito aos direitos humanos fundamentais no país. Pelo visto, a anunciada mudança na política externa para dar mais ênfase dos direitos humanos limita-se ao Irã, onde o regime fundamentalista muçulmano teria dificuldades para aceitar uma mulher-presidente.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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