O índice de preços ao consumidor da China registrou em fevereiro de 2011 uma alta de 4,9% na comparação com fevereiro do ano passado, repetindo a taxa de janeiro.
Como o Banco Popular da China, o banco central do país, aumentou as taxas de juros e a exigência de reservas dos bancos, o índice mostra uma resistência da inflação. Isso levanta dúvidas sobre a capacidade do governo chinês de conter o crescimento de preços, mas poucos regimes têm tanto controle sobre a economia e a sociedade.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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2 comentários:
Nelson, você entende que os emergentes devam ter uma inflação um pouco superior ao patamar dos industrializados? Ou o Chile acerta em controlar a taxa lá em baixo, em vez de inflar um conduzir um crescimento com uma pitadinha de inflação?
Na prática, a inflação corrói os salários de quem não tem renda suficiente para se defender com aplicações financeiras. É um imposto perverso. Por outro lado, não faz sentido ter juros muito elevados, que prejudiquem o crescimento.
Como disse o atual presidente do Banco da Inglaterra, Mervyn King, a fixação de taxas de juros é uma arte, não uma ciência. Ou seja: não existe fórmula matemática para determinar o nível ideal.
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