O presidente da Corte Suprema de Justiça de Honduras aceitou hoje a denúncia do Ministério Público contra seis comandantes militares para destituição e expulsão do país do presidente José Manuel Zelaya, em 28 de junho de 2009.
Foram intimados a depor o comandante do Estado-Maior das Forças Armadas, general Romeo Vásquez; o subcomandante do EMFA, general Venancio Cervantes; os comandantes do Exército, general Miguel Ángel García Padgett; da Força Aérea, general brigadeiro Luis Javier Prince; e da Marinha, contra-almirante Juan Pablo Rodríguez; e o inspetor-geral das Forças Armadas, general Carlos Cuéllar.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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2 comentários:
Não é difícil prever que o Gilmar Dantas deles entrará em cena a qualquer momento.
Ainda assim, até mesmo o judiciário de uma ditadura bananeira aciona seus golpistas nos tribunais.
Aqui, os gorilas tupiniquins seguem impunes à revelia do mesmo regime jurídico que impuseram.
Pois, como sabe, em nenhum momento o "arcabouço jurídico" da Redentora autorizava torturar, matar, estuprar, assediar, perseguir e aterrorizar.
Nem antes, nem depois da anistia autoconcedida pelos gorilas daqui.
A solução política interna de Honduras foi aprovar uma anistia. Obviamente, houve um golpe, como foi denunciado aqui no primeiro momento, mas Zelaya também tomou várias iniciativas inconstitucionais e portanto golpistas.
Não foi o Judiciário que acionou os golpistas, foi o Ministério Público.
A anistia, por definição, é a decisão de uma sociedade de suspender a aplicação da lei sobre determinados delitos ocorridos em determinado período para promover a paz entre grupos beligerantes.
Assim, é legítimo que o passado seja investigado para esclarecer a verdade, o que inclui os crimes cometidos pela ditadura e também os cometidos pelos grupos guerrilheiros de esquerda que atacaram e mataram inocentes para tentar impor ao Brasil uma ditadura stalinista como a de Cuba.
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