Milhares de pessoas estão fugindo da capital do Haiti com medo de outro terremoto forte e de uma explosão de violência na medida em que a ajuda de emergência demora a chegar aos necessitados e provoca saques a armazéns e caminhões de transporte.
"As ruas cheiram a morte. Não recebemos nenhuma ajuda e nossos filhos não podem viver como animais", declarou Talulum Saint-Fils ao deixar Porto Príncipe com o marido e os quatro filhos.
Para muitos haitianos que estão na mesma situação, a saída é pedir abrigo temporariamente a um parente ou amigo que more no interior, em uma região distante da área mais atingida pelo terremoto.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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