A sociedade internacional deve articular um Plano Marshall para reconstruir o Haiti, defendeu hoje o diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn.
Em entrevista à rede de televisão americana CNN, Strauss-Kahn acredita que "o Haiti, que foi atingido por muitos problemas diferentes - a crise de alimentos, os furacões e agora o terremoto -, precisa de algo grande, não de uma solução imediata, algo muito maior para reconstruir o país, alguma coisa como um Plano Marshall".
O Plano Marshall foi um programa de reconstrução da Europa proposto em 1948 pelo então secretário de Estado americano, general George Marshall, no valor de US$ 13 bilhões na época. Pelos valores corrigidos pela inflação e a desvalorização do dólar, seriam mais de US$ 100 bilhões hoje.
"A prioridade agora é salvar pessoas", afirmou o diretor do FMI. "Amanhã, será reconstruir o país. O FMI já está trabalhando com os credores para perdoar todas as dívidas do Haiti, inclusive do nosso último empréstimo, de US$ 100 milhões. Se conseguirmos isso, e tenho certeza de que vamos conseguir, será muito importante para o Haiti."
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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