No nono dia depois da tragédia, os haitianos ainda lutam pela sobrevivência roubando lojas em ruínas, e esperando água, comida e mantimentos que chegam ao aeroporto de Porto Príncipe em 180 voos por dia.
O governo quer enterrar mais 10 ml em covas rasas para evitar epidemias. Três mil estudantes pode estar soterrados sob os escombros da universidade.
Mais de 2 milhões ficaram sem casa. Cerca de 15 mil estão acampados num campo de golfe. O atendimento médico ainda é precário.
Milhares de haitianos montaram acampamento perto do porto, indicando uma intenção de fugir do país. Isso preocupa os EUA, que temem uma migração em massa. Uma rádio militar americana que indica onde os haitianos podem receber ajuda adverte que quem tentar ir ilegalmente para os EUA será preso e devolvido ao Haiti.
Com a escassez, os preços dos alimentos disparam. A diretora do Programa Mundial de Alimentos da ONU deve chegar ao país hoje para coordenar a distribuição. A meta é alimentar 1 milhão nesta semana e 2 milhões na próxima. Na primeira semana após a tragédia, 200 mil receberam comida.
Ontem à noite, um bebê nasceu ontem num hospital a céu aberto.
Fuzileiros navais americanos desembarcaram em massa com equipamento pesado numa praia do Haiti. Os EUA estão enviado mais 6 mil soldados, elevando o total de tropas americanas para 16 mil.
Para os presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, e da Bolívia, Evo Morales, há uma “ocupação militar” do Haiti. Chávez acusou os soldados americanos de atirarem nos haitianos.
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