Dezoito dias depois do terremoto, aumentam os protestos da população desassistida. Ontem, haitianos desesperados fizeram fila no Ministério da Agricultura em busca de trabalho.
Com a escassez de medicamentos e as longas filas nos hospitais, a população está comprando remédios de vendedores ambulantes, nas ruas de Porto Príncipe, sem qualquer garantia de que não sejam falsificados.
A ponte aérea para levar feridos para tratamento na Flórida foi suspensa depois que o governador Charlie Crist perguntou ao governo federal dos Estados Unidos quem vai pagar a conta.
Em Gressier e Carrefour, na periferia da capital haitiana, populares revoltados bloquearam ruas e atacaram caminhões que distribuíam comida. Nos cartazes, se lia: "Estamos com fome" e "Estamos morrendo de fome".
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