O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki Moon, já está em Porto Príncipe para coordenar a ajuda internacional às vítimas do terremoto no Haiti. O Brasil prometeu R$ 15 bilhões.
Enquanto o presidente René Préval falou em milhares de mortos, o primeiro-ministro Jean-Max Bellerive estimou que o total de mortos possa chegar a centenas de milhares. A Cruz Vermelha prefere esperar um ou dois dias para fazer uma avaliação mais precisa.
Mais de 400 médicos cubanos chegaram a Cuba. Um avião da Força Aérea da Venezuela aterrissou hoje na capital haitiana no início da tarde de hoje, com médicos, bombeiros e especialistas em resgate de tragédias.
Como o Haiti é um país falido, sem uma defesa civil estruturada, os Estados Unidos estão mandando equipes e equipamentos do Corpo de Bombeiros de Los Angeles, a cidade americana mais preparada para enfrentar terremotos.
O presidente Barack Obama prometeu "apoio total" e pediu a seu governo urgência para resgatar sobreviventes que estejam soterrados, a prioridade máxima no momento. Também prometeu "ajuda humanitária, água, comida e medicamentos". O embaixador haitiano em Washington pediu especialistas em resgate e um navio-hospital.
A União Europeia ofereceu 3 milhões de euros, pouco mais de R$ 7,5 milhões. A França, ex-potência colonial, o Reino Unido, a Alemanha e a Espanha mandaram ajuda.
Taiwan contribuiu com 2 mil quilos de equipamento, inclusive telefones de satélite, geradores de energia, iluminação e detetores de sinais de vida. A China enviou uma tropa de resgate de elite com 50 homens.
O papa Bento XVI mobilizou as instituições de caridade da Igreja Católica.
Em Genebra, na Suíça, o diretor do Secretariado da ONU para combate a desastres, Salvano Briceño, declarou que a maior tragédia do Haiti é a pobreza extrema, que atinge metade da população, agravada por décadas de guerra civil e quatro furacões e tempestades tropicais que atingiram o país em 2008.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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