Uma das maiores operações de socorro da História tenta salvar e ajuda 3 milhões de haitianos flagelados pelo pior terremoto a atingir seu país em mais de 200 anos.
O Haiti previsa com urgência de US$ 350 milhões. Já foram prometidos cerca de US$ 250 milhões.
Em Washington, o presidente Barack Obama anunciou que o Comando Sul dos Estados Unidos recuperou o Aeroporto Toussaint Louverture, que está lotado de aviões. O governo haitiano pediu aos americanos que desviem os voos que cruzam o espaço aéreo do país para não sobrecarregar ainda mais o congestionado espaço aéreo.
Obama prometeu uma ajuda de US$ 100 bilhões e enviou 3,5 mil soldados do Exército, 2,2 mil fuzileiros navais, 300 médicos, um porta-aviões e um navio-hospital da Marinha dos EUA. Ele elogiou as Nações Unidas e o Brasil pela missão de paz no Haiti e lamentou as mortes de soldados e funcionários da organização.
Em Nova York, o secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, informou que 150 funcionários ainda estão desaparecidos; 22 mortes foram confirmadas.
O Fundo Monetário Internacional ofereceu um empréstimo de US$ 100 milhões. A Alemanha enviou uma ajuda de 1,5 milhão de euros (cerca de US$ 2,18 bilhões), inclusive medicamentos para tratar 30 mil pessoas. O Japão prometeu US$ 5 milhões.
A França, a Espanha e o Reino Unido mandaram especialistas em catástrofes.
Do México, um país que vive sob a ameaça de terremotos, o presidente Felipe Calderón mandou uma brigada de combate a emergências, 15 toneladas de alimentos e um navio-hospital.
No Pequeno Haiti, o bairro mais pobre de Miami, uma das maiores colônias haitianas nos EUA sofre à distância com a tragédia. Muitos são imigrantes ilegais que temem ser deportados se se expuserem publicamente. Outros choram e rezam pela esperança de dias melhores.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário