O comando das Forças Armadas, o serviço secreto interno (Shin Bet) e a agência de espionagem de Israel (Mossad) pediram uma reunião com o governo para discutir como será o pós-guerra, mas o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu se nega a fazer isso. Talvez porque sabe que não tem futuro como líder do país depois do fracasso em não evitar o ataque terrorista de 7 de outubro.
Até agora, o chefe de governo israelense insiste que Israel vai controlar a segurança da Faixa de Gaza por tempo indeterminado, o que exige uma longa ocupação. Com três processos por corrupção que podem levá-lo à prisão, Netanyahu tem interesse em prolongar a guerra para um dia se apresentar como o homem que destruiu o grupo terrorista Movimento de Resistência Islâmica (Hamas).
O presidente Joe Biden declarou que os Estados Unidos, maior aliado de Israel, não vão aceitar, pelo menos em seu governo, a reocupação de Gaza, uma limpeza étnica e a redução do território palestino.
Biden defende um acordo de paz definitivo com a criação de uma Palestina independente, tudo o que Netanyahu não quer.
Apesar das pressões internacionais por um cessar-fogo, Israel bombardeou o Centro de Gaza, principal arena da guerra no momento, por terra, mar e ar. Há cinco dias, ataca campos de refugiados perto da cidade de Deir al-Balá. Pelo menos 21 palestinos morreram num bombardeio a Rafá, no Sul de Gaza.
Um bombardeio aéreo pode ter matado Marwan Issa, filho do comandante militar do Hamas, Mohamed Deif, um dos principais alvos da operação terrestre de Israel em Gaza.
Uma investigação do jornal The New York Times comprovou que o Hamas usou o estupro como arma de guerra no ataque terrorista de 7 de outubro.
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