O comandante das Forças Armadas de Israel, general Herzi Halevi, previu que a guerra dure meses, e o ministro da Defesa, Yoav Gallant admitiu que pode levar anos. O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, acusou Israel de querer expulsar os palestinos de Gaza e afirmou que a atual guerra é muito pior do que a Guerra de Independência de Israel, que os palestinos chamam de Nakba, catástrofe em árabe.
Israel atacou mais 140 alvos em 24 horas e anunciou ter destruído mais 10 túneis do grupo terrorista Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) no Norte da Faixa de Gaza. O Hamas declarou que mais 241 palestinos foram mortos em Gaza. Disse que o total de mortos pela guerra no território está em 20.915.
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirma que o país trava uma guerra conta múltiplos inimigos em sete frentes: Gaza, Cisjordânia, Líbano, Síria, Iêmen, Iraque e Irã. Ele disse que Israel já atacou em seis das sete frentes.
Talvez sejam necessários meses para prender ou matar os líderes do Hamas e “muito meses” para acabar com a máquina militar do grupo terrorista, observou o general Halevi. Ele sabe que os milicianos do Hamas estão misturados entre a população civil e podem fazer ataques de surpresa com táticas de guerrilha de tempos em tempos.
É o que previu o professor Fawaz Gerges, especialista em Oriente Médio da London School of Economics, ao descatar o Hamas não é um exército regular e poderá realizar operações de guerrilha durante anos após.
O comandante militar israelense reconhece que provavelmente não seja possível por razões políticas e diplomáticas manter uma guerra de grande intensidade por meses e anos. Para Zvi Bar’el, analista do jornal liberal israelense Haaretz, “ambos os lados estão agora numa armadilha na qual continuar a luta virou um objetivo em si mesmo.”
Vários mísseis antitanque e foguetes foram disparados do Sul do Líbano contra Israel na terça-feira. Uma igreja foi atingida. Nove militares e um civil saíram feridos. Israel, por sua vez, bombardeou posições da milícia fundamentalista xiita libanesa Hesbolá (Partido de Deus).
O Comando Central das Forças Armadas dos EUA, que inclui o Oriente Médio, revelou que os bombardeios em resposta a um ataque a uma base aérea norte-americana em Erbil, no Norte do Iraque, tiveram como alvo a milícia xiita Kataib Hesbolá, criada, armada e financiada pelo Irã. Meu comentário:
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