Cerca de 45% das bombas usadas por Israel no ataque ao Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) e aliados na Faixa de Gaza não eram inteligentes, ou seja, não tinham precisão para atingir os alvos. Isso ajuda a explicar o grande número de civis inocentes mortos e feridos. Há três dias, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, criticou Israel, dizendo que o país perde o apoio internacional por causa dos “bombardeios indiscriminados”.
Os EUA pressionam Israel a parar com os ataques de grande intensidade e realizar operações focadas em alvos específicos para evitar o massacre de civis inocentes, e querem que a guerra acabe logo. Mas o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu insiste que vai até "a vitória completa" e o ministro da Defesa, Yoav Gallant, declarou que serão necessários "mais do que vários meses" para destruir a máquina militar do Hamas.
Um alto dirigente do Hamas defendeu o reconhecimento do direito de existência de Israel, como fez a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), para negociar a criação de um Estado Nacional, de uma pátria para o povo palestino. Mas, diante da violência do ataque de 7 de outubro, Israel descarta qualquer possibilidade de negociar com os terroristas.
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