Depois da morte de três reféns pelo Exército de Israel na sexta-feira, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu anunciou neste sábado a retomada das negociações mediadas pelo Catar, o Egito e os Estados Unidos para trocar reféns israelenses por presos palestinos.
O chefe do Mossad, o serviço de espionagem israelense, David Barnea, se encontrou no sábado na Europa com o primeiro-ministro do Catar, Mohamed ben Abdulrahman al Thani, que negocia pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), responsável pelo ataque terrorista de 7 de outubro, que matou mais de 1,2 mil israelenses e estrangeiros e sequestrou cerca de 250.
Mais detalhes foram revelados no sábado sobre a morte dos três reféns, que acenaram com uma bandeira branca e pediram socorro em hebraico, mas foram tomados como terroristas suicidas do Hamas.
Milhares de manifestantes e parentes dos reféns marcharam em Telavive no sábado à noite, num protesto para exigir do governo prioridade à libertação de seus familiares.
Mais cinco palestinos foram mortos pelo Exército de Israel na Cisjordânia ocupada, elevando o total para pelo menos 290. Este é o ano mais mortífero para os palestinos da Cisjordânia em 18 anos.
No Mar Vermelho, a Marinha dos Estados Unidos derrubou 14 drones disparados pela milícia iemenita dos hutis, financiada pelo Irã. O Egito abateu outro drone.
A Alemanha, a França e o Reino Unido pediram um cessar-fogo imediato sob o argumento de que já morrem civis palestinos demais, cerca de 19 mil, o que torna esta guerra a mais desproporcional em número de mortes desde a Segunda Guerra Mundial (1939-45).
Em pesquisa da Universidade de Harvard, mais de metade de jovens eleitores norte-americanos de 18 a 24 anos disseram que o conflito deve terminar com o fim de Israel e entrega do território ao Hamas. Meu comentário:
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