quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

Israel jogou 500 bombas de 900 quilos na Faixa de Gaza

 A Força Aérea de Israel jogou pelo menos 500 bombas de 900 quilos na Faixa de Gaza, noticiaram o jornal The New York Times e a rede de televisão norte-americana CNN. Ao examinar imagens de satélites, analistas descobriram 500 crateras de mais de 12 metros de diâmetro abertas por essas bombas, num bombardeio comparável ao da Guerra do Vietnã.

Israel intensificou os bombardeios nas últimas 48 horas e declarou que destruiu túneis do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) na Praça Palestina, tomou o quartel de Rimal e assumiu o controle do bairro de Chejaia, na Cidade de Gaza. 

O Exército de Israel anunciou que matou mais de 2 mil terroristas do em dezembro e, nos últimos dias, mais quatro comandantes militares do grupo terrorista, que lançou na quinta-feira 30 foguetes contra Telavive, a capital econômica de Israel, e o Sul. 

Com 76 dias de guerra, o Hamas ainda consegue lançar foguetes contra o território israelense, numa prova de que Israel ainda não conseguiu eliminar a capacidade ofensiva do inimigo. 

O Hamas afirmou que o total de palestinos mortos em Gaza chegou a 20 mil e 57, além de 53 mil feridos, e divulgou imagens de três reféns mortos e atribuiu as mortes aos bombardeios israelenses. Israel não confirmou a notícia. Cerca de mil 140 pessoas foram mortas e cerca de 250 sequestradas no ataque terrorista de 7 de outubro, que deflagrou a guerra.

Na análise do historiador Paul Rogers, professor de estudos de paz da Universidade de Bradford, na Inglaterra, Israel está perdendo a guerra. Sua estratégia de terra arrasada está fracassando. Para o professor Robert Pape, da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, se Israel quer acabar com o Hamas, precisa oferecer uma alternativa política melhor ao povo palestino, com a criação de uma Palestina independente.

Depois de mais um adiamento, a embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas Greenfield, disse que seu país está pronto para aprovar o projeto de resolução dos Emirados Árabes Unidos que fala em “tomar medidas urgentes para permitir imediatamente uma ajuda humanitária segura e sem entraves, criando condições para uma suspensão duradoura das hostilidades.” Meu comentário:

Nenhum comentário: